Numa ilha como a Madeira o Verão pode ser o ano todo mesmo que o sol não brilhe com a mesma intensidade, mesmo em meses onde as idas à praia deixam de ser hipótese, até mesmo se a chuva nos visitou de manhã e deixou que o Sol tomasse conta do resto do dia.
Imprevisível e surpreendente!
A verdade é que o Outono já nos acaricia com algumas cores e cheiros característicos. Já há fumo de castanhas assadas a entrar pelas janelas dos escritórios do meu trabalho mas o final do dia ainda convida a um passeio junto ao mar e com um mergulho antes de regressar a casa.
Outubro é mês de despedida, mas do mar nunca nos despedimos. Podem trocar-se banhos por montanhas, cerveja por poncha, chapéus por um bom barrete de orelhas mas mesmo no topo da montanha mais alta o mar, essa imensidão, nunca se perde de vista.
A montanha e o mar são, nesta ilha, como dois amantes que nunca perdem o rasto um do outro e que deixam encantados todos os que pelo seu caminho passam. Não fosse este pequeno achado no meio do Atlântico o refúgio para muitos que voltam sempre e para outros tantos que por cá ficaram.
By: Margarida Brito
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